Arquivo do mês: abril 2012

Mais perto da política, ou da democracia

Política é uma palavra que afasta. Democracia que aproxima.

Ao menos essa é minha visão, e imagino que de mais muitos brasileiros descrentes com os políticos atuais, mas nem por isso conformados com a situação atual do País.

O site Cidade Democrática.org.br cumpre de certa forma essa reaproximação do cidadão com a política, incentivando o envio de propostas e dos problemas mais pertinentes de cada cidade, para ser iniciado um diálogo e buscadas as soluções.

Participam do site, além de cidadãos, gestores públicos, entidades (como ONGs, empresas e universidades) e representantes do poder público, que podem debater questões de uma cidade específica ou de todo o País.

Interessante foi ver que, apesar do site dar o mesmo destaque para o envio de propostas e para o de problemas, o número de propostas enviadas já é bem maior que o de problemas (2539 contra 1893).

É uma evolução, as pessoas pararem de apenas reclamar e sugerirem possíveis soluções.

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Para escrever bem, visualize

Muito professor de português ainda não percebeu que a visualização pode mudar tudo. Para gravar com mais facilidade e escrever melhor, além da leitura, a imagem é uma aliada.

Escrevo sobre isso agora porque me chamou a atenção o quão rápido circularam recentemente algumas imagens de erros gramaticais nas mídias sociais:

(sem autoria)

E publicado no Blog Tudibão:

E também:

O blog também cita outro conteúdo que em muito ajuda a memorizar: a música. Neste caso, a autora do blog abre a liberdade poética para o “eu nasci dez mil anos atrás” de Raul Seixas.

[Aliás, para quem gosta do cantor (ou de uma maluquice musical em geral), indicado o documentário sobre ele: Raul – O início, o fim e o meio.]

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Sucesso, de verdade

O sucesso da vida de uma pessoa ou da ação de uma empresa depende de como ela está comunicando seus resultados aos outros (conscientemente ou inconscientemente). Nos dizemos longe do sucesso quando olhamos para um ponto ainda não atingido mas ignoramos tantos outros pontos que conquistamos e que não investimos na devida divulgação.

Uma reportagem publicada pela Época Negócios, selecionou 10 perguntas que indicariam uma pessoa de sucesso:

1. Eu fiz de tudo para garantir que aqueles que eu amo se sintam realmente amados?

2. Será que eu fiz alguma coisa hoje para melhorar o mundo?

3. Será que eu estou condicionando o meu corpo a ser mais forte, flexível e resiliente?

4. Já revisei e melhorei meus planos para o futuro?

5. Será que estou agindo na minha vida privada com a mesma integridade que eu mostro em público?

6. Estou conseguindo evitar palavras e ações duras?

7. Já consegui fazer alguma coisa que realmente valha a pena?

8. Já ajudei alguém menos favorecido do que eu?

9. Já colecionei algumas lembranças maravilhosas até este ponto da minha vida?

10. Já me senti grato pelo incrível presente de estar vivo?

 

Para mim, esses indicadores fazem todo o sentido. Para outros, podem passar longe de serem suas metas.

Nossos indicadores de sucesso somos nós mesmos que criamos. Só precisamos aprender a comunicá-los.

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Transformar o erro em acerto

Já tinha uma vez comentado aqui sobre novas possibilidades para os espaços de “página não encontrada”, que constantemente aparecem em sites ao não identificarem o que se estava buscando.

No site Guia da Semana, a ideia inovadora uniu-se à ação social:


A página, que indica um erro, convida a transformá-lo em um acerto, fazendo uma doação para a AACC. E, muito espertamente, o anúncio traz em destaque os botões de compartilhamento em redes sociais.

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Publicidade com benefícios

Interessante a propaganda casada da Vivo com a Revista Época. A empresa de telefonia queria provar que sua Internet 3G Plus era rápida e utilizou um produto que não tinha relação alguma direta com a Internet para demonstrar isso: uma revista impressa.

Todas as edições de assinante foram entregues 1 dia antes que o normal, com o encarte abaixo:

Pode-se questionar até que ponto essa ação diz algo sobre o serviço… enquanto poderia ter ocupado o mesmo espaço mostrando seus diferenciais. Mas, por outro lado, que outras propagandas são capazes de interferir dessa maneira na fabricação de um produto e gerar um benefício a seu consumidor?

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Um novo título

Já tentou juntar os livros que tem em casa e colocá-los em uma ordem com que os títulos formem uma nova frase?

A  americana Nina Katchadourian começou ainda em 1993 o projeto Sorted Books, passando de bilbioteca em biblioteca rearranjando livros. O resultado são frases inteligentes, instigantes ou que simplesmente fazem rir.

“Atores e atrizes”
“Pessoas da mentira”
“Negociando pequenas verdades”

“Arte primitiva”
“Apenas imagine”
“Picasso”
“Criado por lobos”

“Assim como é”
“Andando em círculos”
“Qualquer lugar que vá, lá estará”

Fiquei tentada a fazer o mesmo com meus livros também…

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Marca com cara de conteúdo

Nove em cada dez empresas dos EUA produzem algum tipo de conteúdo, mostra uma pesquisa do Content Marketing Institute, divulgada pela Tracto. Essas empresas estão gastando mais de um quarto do orçamento de marketing em conteúdo e pretendem ainda aumentar esse investimento.

“Os clientes esperam das marcas histórias que os divirtam ou, então, que transmitam algum tipo de conhecimento”, diz a reportagem. Como jornalista ou como compradora, é fácil concordar. Informação sobre um produto é melhor que uma propaganda sobre ele, e se a marca investir em conteúdo para também entreter, melhor ainda.

Ainda me surpreendeu na pesquisa o número de empresas em redes sociais e com blogs próprios. Entre as empresas pesquisadas:
• 79% publicam matérias ou artigos;
• 74% têm presença em redes sociais;
• 65% têm blogs corporativos;
• 63% têm newsletters.

Jornalistas corporativos, temos futuro!

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Aos bêbados, cada um deles

O jeito de segurar um copo é também uma maneira de se comunicar. Diz isso um estudo reportado no The Telegraph, que classificou 8 tipos de bebedores, pela maneira que seguram o copo.

1. O paquerador
Geralmente uma mulher, ela segura seu copo com elegância e com os dedos mais afastados, mais soltos. Ela encosta os dedos na borda do copo,  as vezes até os enconstando na bebida.

2. O fofoqueiro
Segura, em geral, um copo de vinho pela parte mais larga da taça e o utiliza para gesticular e interpretar a conversa. Por vezes, inclina-se atrás do copo para falar confidencialmente com outros ao redor.

3. O amante-divertido
Este tipo bebe para se socializar e valoriza a união. Ele bebe goles curtos, na garrafa, para não perder a chance de participar da conversa. A garrafa é carregada de maneira frouxa, próxima ao ombro, para facilitar  o movimento de ingestão da bebida.

4. O invisível
Uma pessoa tímida e submissiva, que protege seu copo, como se temesse que alguém fosse levá-lo embora. A palma da mão fica escondida sob o copo e este é usado como uma “muleta social”. A bebida nunca realmente é finalizada, sempre sobrando um gole no copo – mesmo ele nunca sendo muito grande.

5. A rainha de gelo
Geralmente mulher, ela segura o copo de maneira fria e defensiva. Bebe vinho ou um drink curto, que é firmemente segurado em frente ao corpo, evitando a aproximação de pessoas desconhecidas.

6. O playboy
Ativo, confiante e sedutor, bebe em copos altos ou em garrafas, como um objeto fálico, movimentando o copo sugestivamente.

7. O bad boy
Bebe sempre uma garrafa de cerveja ou de cidra. Com propensão a ser confiante e arrogante, ocupa o espaço que for possível, por exemplo, empurrando o copo para longe de si e recostando-se para trás na cadeira.

8. O intimidador
Em sua maioria homens, eles preferem copos grandes ou garrafas, que simbolizam uma arma contra os demais. Firmemente agarrados, os copos acompanham os movimentos das mãos, em direção ao rosto de outros, em tom de ameaça.

Certeza que no próximo bar vou analisar um por um, para ver se essa pesquisa faz mesmo sentido.

Fez sentido a você?

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Evoluindo, sem nem perceber

Quando você está fazendo algo tão focado que não vê o tempo passar, provavelmente está evoluindo e, o melhor, está alimentando sua felicidade.

Esse momento, de total concentração e envolvimento em algo que se está fazendo, é o chamado estado de “flow”, uma explicação interessante do psicólogo húngaro Mihaly Csíkszentmihályi. De acordo com ele, o “flow” ocorre quando estamos  em um caminho central entre o tédio e a ansiedade:

Nesse caminho central precisamos ter desafios/ tarefas para serem superadas, mas também precisamos ter a confiança de que somos capazes de superá-las. E é aí que entra a evolução pessoal.

Quando a dificuldade do desafio que temos em mãos aumenta, nós ficamos ansiosos e perdemos o “flow”, a corrente. Como nos sentimos bem apenas dentro do flow, automaticamente nos empenhamos para aumentar nossas habilidades e sermos capazes de superar o desafio. Crescemos.

Outra conclusão brilhante dessa teoria é que a felicidade, se pensada dentro desse gráfico, não está em seu extremo nem em um local específico, mas sim em toda a faixa de “flow”. O gráfico é uma maneira visual bem clara de enxergarmos que a felicidade não está em um ponto único ou em um objetivo, está no caminho de evolução que cada um traça para si.

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Para a nooooossa divulgação

Sem discutir a relevância do vídeo, mas sim a da propaganda: a Pepsi está em uma campanha para atingir 500 mil fãs em sua fanpage no Facebook. Se o número for atingido, o trio “para nossa alegria” (não conhece, clique aqui) lançará uma nova música na web.

Eu não acho que alguém que não goste de Pepsi vai passar a ser fã porque curtiu a fanpage da marca, mas que a estratégia para ganhar e visibilidade foi boa, não há como discutir. Já são quase 10 mil compartilhamentos da postagem sobre a campanha.

A Pepsi fez o que nenhuma outra marca fez com “Luiza no Canadá” e tantos outros vídeos: transformou um hit momentâneo da web em um resultado a longo prazo e concreto, com os milhares de novos fãs em sua página, sendo lembrados constantemente sobre o produto.

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