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O poder do Social Commerce

As redes sociais na internet são, para cada vez mais pessoas, o principal meio de troca de informações. O e-commerce tem hoje cerca de 32 milhões de usuários, com perspectiva de crescer mais 25% em 2012. As mídias digitais, por inovação ou sustentabilidade, são claramente a realidade atual-futura da comunicação.

Essas três áreas, trabalhadas em conjunto, compõe o chamado social commerce.

No artigo de Sid Gantodra, no site Socialmediatoday.com, são 6 as dicas para esse mercado:

Social Proof: mostrar o que outros compraram ou estão comprando, ajuda um indeciso a se decidir

Authority: pessoas com posição de influentes levam uma comunidade inteira a acreditar em suas recomendações

Scarcity: consumidores têm o acesso em primeira mão e as promoções como uma das principais razões para se conectarem a uma marca nas mídias sociais

Like: “Pessoas fazem negócios com pessoas de que gostam”. Nada é mais verdadeiro que isso nas mídias sociais

Consistency: Quando enfrentam o incerto, consumidores tendem a não assumir riscos. Pelo contrário, eles mantêm suas antigas crenças

Reciprocity: Como seres humanos, temos um desejo inato de retribuir favores, independentemente de sermos solicitados a isso. Nos baseamos em generosidade e reciprocidade também para comprar

 

A consultora Regina Garrido completa o assunto, em seu artigo, dizendo que o social commerce vai muito além das mídias sociais. “Um dos grandes objetivos é a interação entre consumidores, e não apenas com a sua empresa (…) é uma conexão relacional que motiva os consumidores a trocar informações, participar e colaborar”.

Os resultados serão muito mais duradouros que o dinheiro de uma venda.

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É a mobília mental que importa

Não vejo o porquê dos debates pró ou contra livros digitais. As mesmas histórias estarão presentes neles, e as possibilidades são tantas mais…

Um texto reproduzido do New York Times, escrito pelo crítico de literatura Dwight Garner, cita algumas:

– Textos em domínio público, no formato e-book ganham acesso gratuito e mais fácil no meio online (há opções em Dominiopublico.gov.br, Gutenberg.org e Books.google.com.br)

– Possibilidade de ouvir audiolivros enquanto pratica outra atividade que não consiga segurar um livro.

– Muitos livros de não ficção possuem notas de rodapé, com link direto às fontes. “Essas fontes às vezes são muito melhores do que o livro que você tem em mãos.”

– Aplicativos que enriquecem a leitura. A versão para iPad de On the Road, de Jack Kerouac, por exemplo, contém mapas e linhas do tempo além do texto.

Ok, o papel mantém seu charme e sua portabilidade como nenhuma tecnologia irá 100% substituir, “e e-books nem servem para decorar salas”, lembra Garner. Mas não devíamos estar tão mais presos em um objeto que em seu conteúdo.

Reproduzo e concordo com o trecho final do artigo:

“Escrevendo em 1991 no jornal The Times, Anna Quindlen declarou: ‘Eu ficaria muito contente se meus filhos se tornassem o tipo de gente que acha que decorar consiste principalmente em construir suficientes estantes de livros’. Concordo demais. Mas é a mobília mental que importa.”

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Evento digital, colaboração também

Os alunos do Projeto Guri, programa sociocultural que ensina música para crianças e adolescentes, levaram uma experiência interativa ao Campus Party 2012, que termina hoje, no Anhembi, em São Paulo.

O www.mixerguri.org.br é um site criado pelo projeto para quem quiser fazer música de uma maneira diferente e online. De quebra, o site abre a oportunidade das pessoas conhecerem o projeto e colaborarem. Conforme faz uma música no site, ele mesmo já indica um valor (baixinho) para doação e produtos do projeto que podem ser adquiridos online.

No evento, considerado o maior de inovação tecnológica, Internet e entretenimento eletrônico em rede do mundo, o Projeto Guri também realizou uma palestra para contar como foi a experiência de produção do site.

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Revistas em tempos de branding

Cada vez mais uma revista corporativa é menos corporativa, cada vez mais uma revista corporativa é mais revista.

Explico, com um exemplo:

A Patrobras lançou este mês a primeira edição da Petrobras Magazine para iPad.

A matéria de capa é sobre mobilidade, com destaque para as soluções, inovações e desafios nos setores de transporte, urbanização e sustentabilidade. A revista tem também entrevista com um economista renomado e reportagem sobre a história e potencial de negócios do Peru, além de reportagem iconográfica sobre o Theatro Municipal do RJ.

“Petrobras, seu sucesso e suas conquistas” aparecem na publicação, mas isso não é vendido como informação principal.

A criação é da Selulloid Agência de Comunicação e Propaganda, que deixa ainda mais clara essa estratégia de revistas corporativas ao expor em seu site o case da revista feita para a operadora de serviços de telefonia Oi:

Tanto a revista da Oi quanto da Petrobras (e a de várias companhias aéreas) mantêm seu papel inicial de revista, de entreter e informar o leitor. A diferença é que elas criam uma dinâmica que, enquanto oferecem conteúdo, moldam também a marca e espalham suas conquistas.

E essa dinâmica, obviamente, ganha um potencial ainda maior quando envolve meios digitais.

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Decifra-me ou não te devoro

O trocadilho foi inevitável para falar do aplicativo que a empresa japonesa NTT está desenvolvendo: um programa que diz quantas calorias tem seu prato, apenas por uma foto.

Basta tirar uma foto da comida com o celular e, pela cor e formato, ela é identificada em uma base de dados e tem o número de calorias calculado.

Confesso que não estou botando muita fé na precisão desse app, mas que a idéia é boa, é.

Na mesma linha, e já funcionando,o iPest1, desenvolvido pela Universidade da Flórida, utiliza o mesmo processo de identificação por foto para dizer que bicho é aquele asqueroso que apareceu na sua casa. O aplicativo traz foto e texto explicativo das 40 espécies mais comuns de pestes. Compatível com iPhone, custa $1.99.

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Para o You Tube ou para um museu?

Entre mais de 24 mil videos enviados de todo o mundo, 25 foram escolhidos para a “exposição” You Tube Play – Uma Bienal de Videos Criativos e estão, entre 22/Out e hoje, sendo projetados nos prédios do Guggenheim Museum em New York, Bilbao, Berlin e Venice.

“Uma seleção do que há de mais único, inovativo e ‘groundbreaking’ videos sendo criados e distribuídos online durante os últimos dois anos”, define o Museu.

Na lista dos escolhidos, o video “Birds on the Wires” do paulista Jarbas Agnelli:

Interessante ver que a exposição criou um link (e também mostrou uma distância) entre o que é usualmente considerado um video criativo para YouTube (viral, “caseiro”, com mais apelo para a audiência que para a estética) e o que é video produzido como “arte”, focado em ganhar espaço em uma exposição de museu.
Para ver todos os videos: youtube.com/play ou, mais organizadamente, no site do Guggenheim Museum

E, para pensar sobre jornalismo:

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Nada novo. Volte em 1 mês.

“Diga adeus a ideia de revistas mensais, semanais ou diárias”, diz Luke Hayman (designer da Time, New York entre outras publicações) para o site do Pentagram, escritório de design com sedes em Austin , Berlim, Londres e NY.

“Publicações impressas, já sob o cerco da Internet e do ciclo de notícias 24 horas, terão que aprender a se adaptar a um mundo de atualizações simultâneas. Isso não é óbvio para publicações de notícias e negócios, mas é apenas a verdade para títulos de moda, entretenimento e revistas especializadas.”

Por outro lado, ouvi de Conor McCreery, canadense criador da HQ online Kill Shakeaspere, que não tem problemas com os leitores esperando um mês para a edição seguinte ser publicada online. “Há algo de pervertido e prazeroso em ter que aguardar um mês.”

Fico com a segunda opinião. O leitor de revista sabe ao abrir uma edição que terá ali uma seleção das melhores informações naquele período, qualquer seja esse período. E, como leitora, sei que muito mais vale um conteúdo bem produzido em 1, 2, 3 meses, a qualquer conteúdo jogado, minuto-a-minuto, em páginas da Internet (e de i-Pod, i-Pad ou PlayBook) disfarçadas de revista digital. Concorda?

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I-journal

Do site Brainstorm9: “O New York Times já estreia a recém-anunciada iPad da Apple com um aplicativo especialmente criado para o gadget. Aliás, é praticamente um reader nativo do NYTimes, mas produzido pela Apple.

O aplicativo simula um formato bem parecido com o jornal de papel, com as funcionalidades presentes até então no iPhone, como marcar artigos para ler depois, etc. Na iPad, é possível escolher a quantidade de colunas, tamanho do texto e navegar como se estivesse virando páginas.”

Será que no Brasil as empresas de comunicação vão levar quanto tempo para adaptar jornais e revistas a essas plataformas? Aproveitando elas de verdade, não só reduzindo o visual do site para o aparelho?

E o formato do que for disponibilizado, como vai ser? Escolher tamanho de coluna e de texto não basta, basta?

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Alunos 2.0

“The best schools are able to make learning cool, so the cool kids are the ones who get As. That’s an art” – Alex Grood, fundador do Better Lesson, uma ferramenta digital criada para levar tecnologia e midias sociais ao dia-a-dia dos professores.

Traduzindo por cima, a frase diz que as melhores escolas estão preparadas para fazer do aprendizado algo legal, e, assim, serão legais (espertos, populares, bem-vistos) os alunos com as melhores notas. Ela é parte de uma reportagem sobre a inclusão da tecnologia na educação e o perfil de comportamento dos geeks (pessoas apaixonadas por tecnologia e conhecimento, mas com facilidade de interagir socialmente), publicada na revista americana Wired de setembro. Bem interessante o texto.

Aliás, a revista de tecnologia, que não deveria ser descrita como uma “revista de tecnologia”, porque vai muito além disso, é um exemplo de publicação, tanto em texto quanto em arte.

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